terça-feira, outubro 03, 2006

Tempo & Claustrofobia

Cresci sem perceber, não foi legal virar adulto. Lembro das aulas de desenho livre no colégio, o ápice era quando a sirene do recreio tocava e a correria para cantina começava, o lanche não era dos melhores, mas depois tinha o futebol relâmpago, dava tempo de fazer alguns gols e belas jogadas, modéstia a parte eu jogava muito bem naquela época.

Ai veio os anos, e a medida que passavam, passavam mais rápido e com eles vieram também várias responsabilidades, que eu tinha que assimilar o mais rápido possível para não ficar para trás, muito chato! Mas até que me adaptei com certa facilidade, coisas da criação.

Tive experiências muito interessantes a medida que ficava mais velho, mas percebo que até hoje só vivi vinte e quatro anos, ou seja, tem muita coisa pra acontecer, se for considerar as causas naturais, ainda não cheguei nem na metade da minha vida, mas a gente sabe que não é bem assim que funciona, por enquanto estou me achando, devo mudar em alguas coisas, manter outras, e no final ... que final? o que me importa é o agora, quem sabe o agora me traga um futuro legal, eu espero com paciência, o tempo já está rápido de mais para eu reclamar!

por Felepi

Um comentário:

Anônimo disse...

Já escrevi outras vezes sobre o tempo, e por isso resolvi colocar uma história real dessa vez, coisas que aconteceram comigo! Só pra exemplificar certos momentos que o tempo deixa a gente sufocado, como se tivéssemos presos em um elevador lotado! sem conseguir sair, ainda bem que isso acontece só as veze!